domingo, 30 de novembro de 2014

Texto de Jafar Panahi, Cineasta Iraniano. Palavras emblemáticas sobre liberdade, arte e vida. Uma manifesto para sempre!

"Julgar-nos é julgar todo o cinema social iraniano" 
Ilmo. Sr. Juiz, permita-me apresentar  minha defesa em duas partes distintas.

Primeira parte: o que se diz
Nos últimos dias, revi vários de meus filmes preferidos da história do cinema, embora grande parte de minha coleção tenha sido confiscada durante o ataque à minha residência, ocorrido na noite de 19 de fevereiro de 2009. Na verdade, o Sr. Rassoulof e eu estávamos rodando um filme do gênero social e artístico quando as forças que alegavam fazer parte do Ministério da Defesa, sem apresentar nenhum mandado de busca oficial, a um só tempo nos prenderam, bem como a todos os nossos colaboradores, e confiscaram todos os meus filmes, que nunca me foram restituídos posteriormente. A única alusão feita a esses filmes foi a do juiz de instrução do processo: "Por que essa coleção de filmes obscenos?"
Gostaria de esclarecer que aprendi meu ofício de cineasta inspirado por esses mesmos filmes que o juiz chamava de “obscenos”. E, acredite, não sou capaz de entender como um adjetivo como esse possa ser atribuído a tais filmes, assim como sou incapaz de compreender como se pode chamar de “delito de opinião” a atividade pela qual hoje querem me julgar. Julgam-me, na verdade, por um filme que ainda não tinha nem o seu primeiro terço rodado quando fui preso. O senhor certamente conhece a expressão que diz que pronunciar apenas metade da frase "não existe nenhum deus além do grande Deus” é sinônimo de blasfêmia. Então, como se pode julgar um filme antes mesmo que ele esteja pronto?

Não sou capaz de entender nem a obscenidade dos filmes da História do cinema nem a acusação que é proferida contra mim. Julgar-nos é julgar todo o cinema engajado, social e humanitário iraniano; o cinema que pretende se posicionar para além do Bem e do Mal, o cinema que não julga e que não se põe a serviço do poder e do dinheiro, mas que dá o melhor de si para apresentar uma imagem realista da sociedade.

Acusam-me de ter desejado promover o espírito de tumulto e de revolta. No entanto, ao longo de toda a minha carreira de cineasta, sempre me declarei um cineasta social e não político, dotado de preocupações sociais e não políticas. Nunca desejei atuar como um juiz ou um procurador; não sou cineasta para julgar, mas para fazer enxergar; não pretendo decidir pelos outros nem prescrever-lhes o que quer que seja. Permita-me repetir minha intenção de posicionar meu cinema para além do Bem e do Mal. Esse tipo de engajamento sempre custou caro a meus colaboradores e a mim mesmo. Sofremos os prejuízos da censura, mas é a primeira vez que se condena e prende um cineasta para impedi-lo de fazer seu filme. Também pela primeira vez é feita uma perquisição na casa do referido cineasta e sua família é ameaçada enquanto ele passa uma “estadia” na prisão.

Acusam-me de ter participado de manifestações. A presença de câmeras era vetada durante essas reuniões, mas não se pode proibir que cineastas participem delas. Minha responsabilidade enquanto cineasta é observar para, um dia, manifestar o que vi.

Acusam-nos de ter começado as filmagens sem solicitar a autorização do governo. Devo esclarecer que não existe nenhuma lei promulgada pelo Parlamento que se refira a tais autorizações. Na verdade, existem apenas circulares interministeriais, que mudam à medida que mudam os vice-ministros.

Acusam-nos de ter começado as filmagens sem apresentar o roteiro aos atores do filme. Nosso modo de fazer cinema, que recruta principalmente atores não profissionais, adota essa prática costumeiramente. Tal acusação me parece muito mais um produto do humor deslocado do que do setor jurídico.

Acusam-me de ter assinado petições. De fato, assinei uma petição na qual 37 dos nossos mais importantes cineastas declaravam sua inquietação quanto à situação do país. Infelizmente, em vez de ouvir esses artistas, acusam-nos de traição; e, no entanto, os signatários dessa petição são justamente as pessoas que sempre reagiram primeiro às injustiças do mundo todo. Como desejam que eles permaneçam indiferentes ao que acontece dentro de seu próprio país?

Acusam-me de ter fomentado manifestações no festival de Montreal; essa acusação não se baseia em lógica alguma, já que, enquanto diretor do júri, eu estava em Montreal havia apenas duas horas quando as manifestações começaram. Sem conhecer ninguém na cidade, como eu poderia ter organizado tais eventos? Talvez não se faça um esforço para lembrar mas, durante esse período, nossos compatriotas se reuniam a fim de manifestar suas exigências.

Acusam-me de ter participado de entrevistas com as mídias de língua persa de fora do meu país. Mas não existe nenhuma lei proibindo tal ato.

Segunda parte : o que eu digo
O artista representa o espírito observador e analista da sociedade à qual ele pertence. Ele observa, analisa e procura apresentar o resultado disso em forma de obra de arte. Como se pode acusar e incriminar quem quer que seja em função de seu espírito e de sua maneira de enxergar as coisas? Tornar os artistas improdutivos e estéreis é sinônimo de destruir todas as formas de pensamento e de criatividade. O ataque efetuado à minha residência e a minha prisão e a de meus colaboradores representam o ataque do poder contra todos os artistas do país.

A mensagem transmitida por essa série de ações me parece bem clara e triste: quem não pensa como nós se arrependerá…

Finalmente, gostaria também de lembrar ao Tribunal outra ironia que diz respeito a mim: o espaço dedicado a meus prêmios internacionais no museu de cinema de Teerã é maior que minha cela penitenciária.

Seja lá como for, eu, Jafar Panahi , declaro solenemente que, apesar dos maus-tratos que ultimamente tenho sofrido de meu próprio país, sou iraniano e quero viver e trabalhar no Irã. Amo meu país e já paguei o preço por esse amor. No entanto, tenho outra declaração a acrescentar à primeira: sendo meus filmes provas irrefutáveis disso, eu declaro acreditar profundamente na observância das leis “dos outros”, da diferença, do respeito mútuo e da tolerância - a tolerância que me impede de julgar e de odiar. Não sou tomado de ódio nem mesmo pelos meus interrogadores, porque reconheço minha responsabilidade para com as gerações futuras.

A História com “H” maiúsculo é muito paciente; as pequenas histórias passam diante dela sem se dar conta de sua insignificância. De minha parte, preocupo-me com essas gerações futuras. Nosso país está muito vulnerável e somente a instauração do Estado de direito para todos, sem nenhuma consideração étnica, religiosa ou política, pode nos preservar do perigo bem real de um futuro próximo caótico e fatal. Em minha opinião, a tolerância é a única solução realista e honorável a esse perigo iminente.

Com meus sinceros respeitos, Ilmo. Sr. Juiz
Jafar Panahi, Cineasta Iraniano


(Texto traduzido por Ana Luiza Baesso a pedido do cineasta e cineclubista Silvio Tendler. A carta foi repassada em francês pelo cineasta Cacá Diegues.


(Luiz Alberto Cassol / publicado em janeiro de 2011)

Carta de Oberá do Fórum Entre Fronteiras - Julho / 2013

Foro entre Fronteras

23 de julho de 2013 às 15:48
En el año 2008, en el marco de la 5ª edición de Oberá en Cortos, se conformó el Foro Entre Fronteras. Desde ese momento e ininterrumpidamente, el Foro ha funcionado de manera itinerante en distintas sedes del Nordeste Argentino, Sur de Brasil y Paraguay. Hoy celebramos la vigésimo primera reunión en este espacio simbólicamente tan importante que es la décima edición de Oberá en Cortos.

Entre Fronteras se conforma como un foro itinerante de carácter participativo y horizontal que se propone vincular organismos estatales, organizaciones independientes, no gubernamentales y profesionales que trabajan en la producción audiovisual de la región.


OBJETIVOS:

  • Diseñar y coordinar políticas para el desarrollo audiovisual, apuntando a disminuir las asimetrías entre los grandes centros de producción audiovisual del Mercosur y la región conformada por NEA-Litoral argentino, sur de Brasil y Paraguay.
  • Impulsar y coordinar redes de comunicación e intercambio profesional, entre los distintos sectores involucrados en la producción audiovisual de la región.
  • Generar espacios de formación, capacitación e investigación en campo audiovisual, apuntando a la profesionalización y a la calificación laboral de la actividad.
  • Crear y garantizar sistemas de exhibición, distribución, difusión y comercialización.
  • Propiciar una Industria Cultural técnicamente viable, económicamente sustentable y socialmente justa. Sus contenidos estarán fundados en la identidad común de la región y la diversidad cultural.


BALANCE DE LOS PRIMEROS CINCO AÑOS
Muchos son los objetivos cumplidos a lo largo de estos cinco años. En 2010 se produjo la serie de coproducción documental Parcerías Entre Fronteras, que reunió bajo el concepto de integración regional y economía social a técnicos y profesionales de los tres países. Estos cuatro documentales fueron la concreción del diseño de políticas del Foro Entre Fronteras, que firmemente cree que hay una forma diferente de producción audiovisual.

Asimismo, se han seleccionado, exhibido y distribuido Muestras de Cine Entre Fronteras, compuestas de realizaciones audiovisuales de los miembros del Foro, bajo la idea de que el contacto con el público cierra el proceso de creación. Estas muestras han itinerado por más de 50 festivales de los tres países, desde su primera edición en 2008 hasta la que integra la 10ª edición de Oberá en Cortos.

A lo largo de estos cinco años el Foro Entre Fronteras ha brindado espacios de capacitación, creando una red de talleres audiovisuales en diferentes sedes de los tres países. Más de 30 talleres de todas las ramas de producción y análisis audiovisual han acercado a cientos de estudiantes y productores una posibilidad de intercambio y desarrollo personal. Como fruto de estos talleres se han realizado numerosos proyectos de integración regional, desde cortometrajes hasta experiencias transmedia.

El Foro Entre Fronteras se ha constituido en estos años en un espacio de referencia regional, a través de la participación en las instancias de discusión de las políticas audiovisuales en los tres países. Se ha erigido como un interlocutor válido para los Organismos gubernamentales y no gubernamentales en el diseño de políticas audiovisuales adecuadas a la región.

Cada una de estas acciones está regida por la firme creencia de los integrantes del Foro Entre Fronteras, que sostiene que la producción audiovisual tiene potencia de transformación social, al tiempo que moldea realidades. Pensamos la cultura como espacio de resignificación y acción política fundamental en los procesos de integración regional.

El Foro Entre Fronteras ha tomado este encuentro como un espacio simbólico de balance de lo realizado durante los cinco años desde su conformación. Los sueños que nos reunieron se han transformado, en buena medida, en realidades tangibles. Muchas son los cambios necesarios y hasta urgentes, por lo que nos comprometemos a enfrentar los nuevos desafíos por delante. Algunos de los territorios a transitar son:

  • Reforzar la colaboración e intercambio cultural;
  • Fortificar la comunicación entre las organizaciones para difundir sus acciones y problemáticas como fortalecimiento de nuestra identidad;
  • Desarrollar coproducciones sin fines de lucro con objetivos culturales y políticos (no partidarios);
  • Reflexionar sobre la cultura de trabajo cooperativo y colaborativo;
  • Profundizar nuestra actuación en el diseño de políticas audiovisuales a nivel local, nacional y regional.

En ese sentido, y como balance final, los miembros del Foro Entre Fronteras nos comprometemos a profundizar los objetivos cumplidos y a enfrentar los nuevos desafíos.


Oberá, Misiones - Argentina. Julio 2013


(Luiz Alberto Cassol / publicado em julho de 2013)

CNPC - Conselho Nacional de Política Cultural

Abaixo relato que fiz após a mais recente reunião do CNPC - Conselho Nacional de Política Cultural.
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Prezad@s colegas do audiovisual brasileiro,

estamos na 18ª Reunião Ordinária do Plenário do CNPC - Conselho Nacional de Políticas Culturais, em Brasilia (hoje e amanhã, quarta e quinta, 06 e 07/03/2013).

Em função da reunião que fizemos no final do ano passado (ex-conselheiros do CNPC) com a Ministra da Cultura Marta Suplicy, solicitamos para estarmos presentes nesta reunião para repassarmos informações aos novos conselheiros e trocarmos informações. Isto foi aceito pela Ministra e hoje pela manhã os ex-conselheiros puderam fazer suas falas.

Reafirmei nossa defesa pelo Colegiado / Setorial do Audiovisual e para que o mesmo fosse mantido a partir da escolha das bases, através de suas entidades. Para que essas indicassem seus representantes de forma democrática e plural. Tal como solicitado em documento encaminhado a Ministra, no final do passado, e assinado por várias entidades e militantes do audiovisual. 

Mais uma vez todos os ex-conselheiros presentes reafirmaram suas convicções de que é fundamental nosso pedido. Também novos conselheiros manifestaram seu apoio. Sejam da sociedade civil, sejam representantes de diferentes esferas do estado.

Também afirmei a certeza no trabalho do Secretário Leopoldo Nunes e sua equipe no sentido da afirmação desta Setorial.

Hoje, fiz a participação final neste mandato do CNPC.

Com alegria lembro que pela sociedade civil tomaram posse nesta quarta:
-  Arthur Leandro, Conselheiro Titular das Culturas Afro-Brasileiras; e 
- Davi Alexandrisky, Conselheiro Titular das Artes Visuais.

Ambos também militam no audiovisual (cineclubismo e realização) e, certamente, como já fizeram na reunião da manhã estarão trabalhando no intercâmbio das suas áreas e demais áreas com o audiovisual. 

Esse é o espírito do CNPC: o efetivo intercâmbio entre as mais diferentes áreas dos saberes e fazeres culturais.

E certamente o Colegiado / Setorial do Audiovisual aqui estará presente.

Cordialmente,
Cassol
-- 
Luiz Alberto Cassol
Presidente
CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros

Gestão 2011/2012

Carta da Comissão de Cultura reunida na X Cúpula Social do Mercosul

Reunião da X Cúpula Social do Mercosul - 15/12/2010
Comissão de Cultura

Cultura: Integração e participação social

A Comissão de Cultura da X Cúpula Social do Mercosul, formada pelos representantes da sociedade civil e de instâncias governamentais abaixo assinados, reunida em Foz de Iguaçu (Paraná, Brasil) no dia 15 de dezembro de 2010, e levando em consideração as possibilidades reais de integração cultural entre os países do bloco, com a efetiva participação social na definição, difusão e execução de suas diretrizes:
  1. Propõe ao Conselho do Mercado Comum (CMC) a criação de medidas administrativas que ampliem e garantam a participação da sociedade civil nas instâncias técnicas e decisórias do Mercosul Cultural, legitimada por processos democráticos de definição de seus representantes.
  2. Reitera ao Conselho do Mercado Comum (CMC) a necessidade de imediata instituição do Fundo Mercosul Cultural, para atuação inicial em 2011, conforme proposta da XXXI Reunião de Ministros de Cultura do Mercosul, realizada no Rio de Janeiro (RJ) em 20 de novembro de 2010.
  3. Reafirma a importância de adoção de processos integrados de formação e pesquisa cultural entre os países do Mercosul, a exemplo da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA, bem como de processos de formação não acadêmica, como o fortalecimento de intercâmbios entre artistas e profissionais da cultura, programas de residência e outros voltados à formação.
  4. Reivindica ao Conselho do Mercado Comum (CMC) a aprovação ou adequação de marcos legais aduaneiros, trabalhistas e de trânsito de artistas, profissionais, obras, acervos e equipamentos, entre os países do Mercosul, com efetiva redução de entraves burocráticos e de impostos.

Resumo para a Cúpula dos Chefes de Estado

A Comissão de Cultura da X Cúpula Social do Mercosul, considerando as possibilidades de integração cultural entre os países do bloco, sugere aos Chefes de Estado a adoção de esforços no sentido de garantir e ampliar a participação da sociedade civil nas instâncias decisórias do segmento, bem como a imediata instituição do Fundo Mercosul Cultural, as ações de formação cultural integrada e a adequação de marcos legais facilitadores à circulação e trânsito de artistas e bens culturais na região do Mersosul.

Presentes:
Alice Viveiros de Castro – Brasil – CNPC/MinC – Circo
Charles Narloch – Brasil – CNPC/MinC – Artes Visuais
Claudia Ribeiro da Silva – Brasil – Teatro
Joaquim Rodrigues da Costa – Brasil – CNPC/MinC – Teatro
Lídia Diniz Taveira – Brasil – MinC/DRI
Luisa Moura – Brasil – UNILA
Luiz Alberto Cassol – Brasil – CNPC/MinC – Audiovisual
Marcelo Veiga – Brasil – MinC/SE
Maria Delma Rodriguez Morales – Uruguai – Projeto InfoArt – CES/ANEP
Martha Lemos – Brasil – POLIS Cultura de Paz
Miguel H. López – Paraguai – Universidade Pública/Secretaria de Cultura
Nathalia Correa Vecca – Paraguai – Sec. Da Cultura/ Associação Cultural “La Comuna”
Nicolas Vargas – Argentina – Programa Mercosul Social e Solidário
Nilton Bobato – Brasil – CNPC/MinC – Literatura, Livro e Leitura
Rosina C. A. Parchen – Brasil – ICOMOS – CNPC/MinC – Patrimônio Material

VI ATLANTICDOC - Festival Internacional de Cine Documental del Uruguay (4 al 9 de diciembre)

Compartilho material de divulgação do Festival de Documentários ATLANTICDOC, coordenado pelo Ricardo Casas.

Faltan pocos días para que comience VI ATLANTIDOC - Festival internacional de cine documental del Uruguay

5 SALAS DE EXHIBICIÓN
CANELONES (Atlántida y Parque del Plata) - COLONIA (Nueva Helvecia) -MALDONADO (Piriápolis) Y MONTEVIDEO (Museo Nacional de Artes Visuales)

Entre las películas extranjeras que se destacan podremos ver de Brasil Raúl”, de Walter Carvalho. Documental sobre la trayectoria profesional y personal de Raúl Seixas, una de las mayores leyendas del rock de Brasil, a través de relatos de familiares, mujeres y compañeros con imágenes inéditas de archivo, con la participación de Paulo Coelho como entrevistado; Referendo”, de Jaime Lerner, es un documental sobre el tema del desarme en Brasil.  El 23 de octubre de 2005 Brasil votó en una elección poco común. La pregunta era: SI o NO a ¿El comercio de armas y municiones debe prohibirse en Brasil? "La discusión, que comenzó en ese momento, se prolonga hasta hoy. La película tiene como objetivo estimular el intercambio de ideas con sorprendentes revelaciones; Dossier Django”, de Paulo Fontanelle, sobre la vida del presidente Joao Goulart, exiliado en Uruguay; De Ecuador Con mi corazón en Yambo” de María Fernanda Restrepo Arismendi. Trata sobre la desaparición de los hermanos Restrepo en 1988, bajo el gobierno del Ing. León Febres-Cordero Ribadeneyra. El caso fue declarado crimen de Estado.; de Argentina Montenegro” de Jorge Gaggero Montenegro no cree en la amistad, vive solo en una isla con sus perros como única compañía. Tiene un vecino que cría cerdos, César, con quien intercambian pequeños favores, uno comparte su bote para ir a pescar, el otro cocina. La relación parece estar signada por la mutua necesidad y conveniencia. Pero un conflicto entre ellos rompe ese frágil equilibrio. Habrá varios estrenos nacionales, como son: Desde adentro” de Vasco Elola, En una de las cárceles más superpobladas del Uruguay, Catuca y Medina son dos reclusos que pelean por un futuro mejor liderando un programa de rehabilitación voluntaria. A lo largo de tres años el documental registra “desde adentro” las visicitudes del programa y de sus protagonistasChau pelado” de Miguel Presno. Esta historia narra la búsqueda de Miguel, entre las piezas del puzle de la vida de su padre, al que apenas conoció, y su propia identidad como hijo de exiliados uruguayos. Miguel hereda una caja que contiene algunos objetos, fotografías, libros, dibujos, artículos de periódico, una pistola, entre otros. Documentos que hablan de la vida y los sentimientos ocultos de su padre. Esta será la mecha que se enciende al principio de la película. La película es el testimonio excepcional de un hombre joven que se crió en el exilio y que finalmente se enfrenta a su tierra natal y a la generación de sus padres.


SALAS DE EXHIBICIÓN:
Cine de Atlántida – Calle Ciudad de Montevideo y Calle 11 Tel.: 037-22433
Museo Nacional de Artes Visuales  - Tomás Giribaldi 2283. Montevideo
Cine Club Nueva Helvecia - 25 de Agosto 1179, Edificio “Nuevas Generaciones”. Colonia
Cine Miramar de Piriápolis -  Rambla de los Argentinos 1126 casi Sierra
Sala principal del Centro Cultural de Parque del Plata - calle 13 y Ferreira

PREMIOS

PREMIO ATLANTIDOC al mejor film o video del Festival.
PREMIO INTENDENCIA MUNICIPAL DE CANELONES, “Alberto Mántaras” al mejor
documental uruguayo valor USD 3000
PREMIO ASOCIACIÓN DE CRÍTICOS CINEMATOGRÁFICOS DEL URUGUAY
(FIPRESCI URUGUAY) al mejor largometraje documental.
PREMIO CENTRO COMERCIAL DE ATLANTIDA al mejor mediometraje documental.
PREMIO Mejor cortometraje otorgado por  la Alcaldía de Atlántida valor USD 1000
PREMIO Mejor Documental Latinoamericano, premio adquisición de Televisión Nacional del Uruguay por valor de 2.500 dólares.
PREMIO Mejor Fotografía Documental.
PREMIO Mejor Sonido Documental.
PREMIO Mejor Edición Documental.
PREMIO Mejor Música Original Documental.
PREMIO Mejor Dirección de Arte Documental.
PREMIO Mejor Producción Documental.
PREMIO Mejor Dirección (Guión) Documental.
PREMIO del público a la Mejor película del festival

Jurado a cargo de la selección internacional Amir Labaky, crítico de cine de San Pablo, Raúl Gadea, crítico uruguayo, y la realizadora argentina Alejandra Marino. Los documentales uruguayos estarán a cargo del realizador José Pedro Charlo, Diana Kuellar realizadora y docente Colombiana y el periodista uruguayo Diego Faraone.
Los cortometrajes de la realizadora y docente Natalia Espasandín, el realizador y docente Federico Beltramelli y Néstor Recoba médico aficionado al cine.
Y el premio de la ACCU (FIPRESCI URUGUAY) a cargo de Gonzalo Sobral, Sebastián Sánchez, Wilmar Umpiérrez

Como actividad principal del Festival  y durante la semana participarán directores y productores de Argentina, Brasil, Bolivia, Chile, Colombia, México y Uruguay afinando y puliendo sus proyectos. Se seleccionaron 10 proyectos para el Seminario - Taller de Guión de Largometraje Documental  con la tutoria del realizador Chileno Patricio Henríquez y 10 proyectos para  el Taller de Pitching de Documentales a cargo de Marília Franco, Maestra y Doctora en Artes de la Universidad de Sao Paulo.



Adjuntamos Programación por salas y jurado.

Por mayor información: www.atlantidoc.com



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Cecilia Easton
Prensa
099461409


(Luiz Alberto Cassol / publicado em novembro de 2012)

Seminario - Taller de Guión de Largometraje Documental

Repasso, abaixo, mensagem que o amigo, Ricardo Casas, diretor e produtor uruguaio enviou:

Seminario - Taller de Guión de Largometraje Documental
Mejores guiones = Mejor Cine

ATLANTIDOC y el ICAU (Instituto de Cine y Audiovisual del Uruguay) llaman a inscripciones para el Seminario-Taller sobre Guiones de largometraje documental que tendrá lugar durante el Séptimo Festival Internacional de Cine Documental del Uruguay – ATLANTIDOC 2013, con el objetivo de mejorar la capacitación en el sector, a partir de proyectos concretos. El mismo cuenta con el apoyo  del CERP (Centro Regional de Profesores de Enseñanza Secundaria).

La filosofía de los talleres que realiza Atlantidoc, desde el primer año, apunta a cubrir necesidades de los profesionales de nuestro medio, sobre todo en esas áreas donde nuestro país y la región tienen carencias notorias. En ese sentido hemos tenido éxito, confirmado por los proyectos que se trabajaron en el festival y obtuvieron una trayectoria internacional destacada.

- Hemos encontrado dificultades importantes, en distintos concursos de Uruguay y la región, sobre la presentación de guiones audiovisuales. Problemas conceptuales y de desconocimiento técnico, sobre todo de los elementos que hacen a los fundamentos de un film.

Armar un guión para ser presentado a concurso o a un coproductor no es trabajo simple, requiere de una serie de conocimientos no siempre disponibles en los manuales o en  las escuelas  de  cine y TV. El aspecto creativo y el área productiva se deben unir para dar a luz una obra, que finalmente se proyecte para el público. Este proceso será el que nos ocupe, en tal sentido aceptaremos alumnos y profesionales para asistir al Taller.

- El  Seminario  - Taller  presentará, durante cuatro días, un experto en Guión, con amplia experiencia profesional en el armado de guiones exitosos realizados en América  en los últimos años.
- A partir del 20 de agosto y hasta el 20 de octubre se seleccionará un máximo de 10 postulantes que participarán del Taller, 5 de Uruguay y 5 del MERCOSUR, durante Atlantidoc.

- La propuesta de  trabajo  será de carácter  individual: fundamentalmente práctico entre docente  y  alumno,  desarrollando cada proyecto,  de tal modo que su  culminación sea el  producto del proceso educativo propuesto. También habrá instancias colectivas, sobre todo a comienzo y fin del proceso, para socializar el trabajo de aprendizaje. Es muy importante también la formación de redes que permitan, sobre todo a los uruguayos, que cuentan con recursos económicos escasos, entablar contactos con otros realizadores y productores que ayuden a concretar sus proyectos. Por eso los talleres son para documentalistas del MERCOSUR y la experiencia nos dice que es fundamental para el desarrollo de nuestros talleristas.

- Cada postulante debe enviar su proyecto por e-mail a: contacto.atlantidoc@gmail.com, hasta el 20 de octubre para su selección.

Los alumnos seleccionados recibirán alojamiento y entrada a todas las funciones del Festival de manera gratuita, debiendo abonar la suma de 150 dólares americanos como matrícula. Se trata de dar un valor simbólico a un seminario de primer nivel internacional, no para cubrir los costos sino en el entendido que todo proceso de aprendizaje tiene una contrapartida del alumno.

El día lunes 9 de diciembre dará comienzo el Taller y el viernes 13 de diciembre se entregarán los diplomas de participación a todos los alumnos que lo terminen debidamente el proceso de aprendizaje.
En el proyecto debió constar:

-  Carátula: nombre del proyecto, datos de contacto del postulante e información sobre antecedentes en lo relativo a su formación (dos páginas máximo).

-   Sinopsis, de 1 página (de qué se trata la película)

-  Tratamiento, de 6 páginas como máximo (de que manera piensa contar la historia)

-   Motivación, de 2 páginas como máximo (por qué quiere realizar esta película)

-   Presupuesto, en dólares, de la producción del proyecto

-   Plan financiero, si lo hubiere.

-   Bio-filmografía del realizador y del productor (no excluyente)

-   Ficha técnica, si la hubiere.

-  Avances de investigación (incluyendo personajes, locaciones, referencias sobre el tema (escritos, textos, investigaciones, referencias de otros documentales etc.). Los seleccionados deberían llevar al taller una bitácora escrita o digital de sus avances de investigación con fotos, eventualmente video etc.

La docente del Taller será:
Christiane Burkhard, de origen alemán, politóloga, tiene veinte años viviendo en México. Egresada del Centro de Capacitación Cinematográfica, es cineasta documentalista, investigadora y docente independiente.

Ha trabajado como curadora de muestras y seminarios de cine y ha publicado sobre teoría y praxis documental. Su debut documental ”Vuela angelito” (2001), una coproducción entre el CCC y el FONCA, circuló en festivales internacionales tales como el IDFA Amsterdam y el Festival de Cine de Valladolid SEMINCI y obtuvo una amplia distribución en la televisión cultural  alemana WDR en 2002.

En 2001 fundó su propia compañía productora Prysma comunicación con causa. En el 2005 realizó la biografía sobre la historiadora Marianne Frenk Westheim “La emperatriz de México”.

Ha sido becaria del programa de Coinversiones del FONCA en 2000 y 2005. En el 2006, recibió el Media Arts Fellowship de la FUNDACION ROCKEFELLER (ahora Tribeca Film Institute), el así como la BECA GUCCI / AMBULANTE para su largometraje documental “Trazando Aleida” (2007), coproducido con el IMCINE. Esta película ganó en la Categoria Mejor Rdi Documental Mexicano en el Festival Internacional de Guadalajara, en el Festival de la Memoria en Tepoztlán, en el Festival Internacional de Cine de Morelia, y obtuvo el premio “José Rovirosa” otorgado por la UNAM.

Ha sido asesora de proyectos documentales en el IMCINE y FONCA, y Jurado en Festivales así como en otras convocatorias de medios audiovisuales. También ha participado de manera continua en la curaduría de los encuentros internacionales “Escenarios – Nuevas tendencias en el documental” organizados por el CCC (2002/ 2004 y 2009). Ha dado conferencias y talleres de sobre realización documental en espacios académicos e independientes, por ejemplo en el MoreliaLab y en la iniciativa de video comunitario “Ambulante más allá”, el Campamento Audiovisual Itinerante CAI y con Cinergia Costa Rica,entre otros.

A partir del 2011 incursiona en un proyecto de “cinema expandido”, una “videoexcavación” titulada “Taan u xiimbal_En camino” para el cuál recibió un estimulo a la creación y desarrollo del IMCINE, es becaria del Programa de Coinversiones Culturales y miembro del Sistema Nacional de Creadores, del FONCA.


(Luiz Alberto Cassol / publicado em outubro de 2013)

Iecine na Expotchê em Brasília

Presença da Denise Pereira (Diretora de Economia da Cultura) na próxima reunião da APTC, 29/07/2013

Recebi da APTC ABD RS e repasso. Se trata de importante encontro. Parabéns pela iniciativa da Diretoria da APTC. Segue: 

Assunto: Presença da Denise Pereira (Diretora de Economia da Cultura) na próxima reunião da APTC, 29/07

Caros associados,
Na próxima segunda-feira, dia 29/07, a Diretora de Economia da Cultura da SEDAC, Denise Pereira, estará presente na reunião da APTC-ABD/RS para falar sobre os planos de financiamento do Estado para projetos culturais.

Ela fará uma apresentação dos conceitos, histórico e números atuais da política pública de financiamento, além de explanar sobre a relação entre LIC e FAC e apresentar as perspectivas para este ano e o próximo. Após a apresentação haverá uma rodada de perguntas aberta aos presentes.

Acreditando na grande importância deste diálogo com a Secretaria de Estado da Cultura e a classe cinematográfica, convocamos todos os associados interessados a comparecer na reunião do dia 29/07, a partir das 19h30 na sede da entidade, rua Barão do Teffé 252, em Porto Alegre.

--
Att,

Comunicação APTC-RS
Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul
Barão de Teffé, 252 - Menino Deus, Porto Alegre - RS

Difusão Cineclube lança livro do I Encontro Internacional dos Direitos do Público

DIFUSÃO CINECLUBE LANÇA LIVRO DOI ENCONTRO INTERNACIONAL
DOS DIREITOS DO PÚBLICO
Um ano após realizar o I Encontro Internacional dos Direitos do Público reunindo representantes de mais de 20 países, o Difusão Cineclube lançara durante o Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual, a publicação dos anais do encontro. a publicação é organizada pelo Diretor de Relações Institucionais da Associação de Difusão cultural de Atibaia, João Baptista Pimentel Neto e contou com a colaboração de cineclubistas de todo o mundo. Além de apresentar os resultados do histórico encontro realizado em Atibaia, a publicação contempla um detalhado histórico do processo de rearticulação do movimento cineclubista mundial, em especial, do cineclubismo iberoamericano. Neste processo, o Difusão Cineclube e o FAIA – Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual desempenharam um papel de fundamental importância ao apoiar e organizar em parceria com o CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e a FICC – Federação Internacional de Cineclubes os principais eventos que possibilitaram o hoje vitorioso processo de reorganização.
NÓS SOMOS O PÚBLICO!
Existem hoje espalhados por todo o Brasil, centenas ou talvez milhares de cineclubes que como o Difusão Cineclube defende que o direito à cultura; às identidades e diversidades culturais; à fruição e acesso aos bens culturais; aos instrumentos e tecnologias de formação, informação e  comunicação; enfim, à participação no processo civilizatório, se inscrevem no rol dos direitos fundamentais do homem e devem ser garantidos a todos através de legislações específicas. A luta pela universalização destes direitos é hoje a idéia central que move e anima não só o movimento cineclubista brasileiro, mas o cineclubismo mundial, do qual participam milhares de outros cineclubes, espalhados por mais de 70 países em todos os hemisférios da terra.
Totalmente desarticulado no final da década dos anos de 1980, o movimento cineclubista brasileiro início sua reorganização no ano de 2003, por iniciativa de Leopoldo Nunes, um grupo de não mais que uma dezena de cineclubistas resolveu aceitar o desafio e na 24 Jornada Nacional de Cineclubes realizada durante o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro elegeu uma Comissão Nacional de Rearticulação com a participação de cineclubistas de apenas 7 estados brasileiros. 
Em 2005, a realização do I Encontro Ibero Americano de Cineclubes em Rio Claro (SP) o cineclubismo brasileiro inicia sua rearticulação e a retomada de sua participação no movimento cineclubista internacional.
De lá para cá, muita água rolou. Muitos foram os obstáculos. As dificuldades. E os desafios que tiveram que ser enfrentados. Tivemos que como fenix renascer das cinzas. Mas como ela renascemos mais fortes do que nunca e conquistamos o mundo. Hoje, em reconhecimento ao formidável processo de ampliação e fortalecimento experimentado pelo cineclubismo nestes últimos oito anos e ao nosso protagonismo internacional, pela primeira vez na história do cineclubismo global, um brasileiro, Antonio Claudino de Jesus, ocupa a presidência da FICC – Federação Internacional de Cineclubes. 
Neste processo, talvez como nenhum outro cineclube brasileiro, o Difusão Cineclube tenha desempenhado um protagonismo fundamental ao apoiar e organizar em parceria com o CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e a FICC – Federação Internacional de Cineclubes, alguns dos principais e mais significativos eventos de caráter nacional e internacional realizados nos últimos anos.
Nesta sexta edição do FAIA, o Difusão Cineclube reafirma seus compromissos com o cineclubismo brasileiro, ibero americano e mundial, ao sediar pelo quarto ano consecutivo o EIAC – Encontro Ibero Americano de Cineclubes, que já tem confirmado a participação de representantes de 14 países e que fortalecerá ainda mais a unidade de ação que vem sendo construída ao longo dos anos.
Como nos anos anteriores, esperamos que o encontro proporcione momentos de reflexão e debate, e resulte na reafirmação de nossos consensos e numa agenda de ações coletivas voltadas a ampliar ainda mais a Campanha Pelos Direitos do Público.
Celebraremos novamente nosso o respeito e tolerância às diversas identidades e diversidades culturais, organizando e exibindo duas mostras paralelas. Nossas Américas e Nação Cineclube Doc que apresentaram ao público produções realizadas em todos os países e regiões brasileiras representadas.
A programação do VI EIAc – Encontro Ibero Americano de Cineclubes marcará o lançamento da publicação do  I Encontro Internacional dos Direitos do Público, realizado em 2010, dentro da programação do 5 FAIA. O histórico evento, contou com a participação de 18 países deste movimento em todos os hemisférios, de mais que 50 entidades representativas do audiovisual brasileiro e de autoridades locais, estaduais e federais.
Em defesa dos Direitos do Público é que o Difusão Cineclube defende uma urgente e inadiável revisão da Lei de Direito Autoral brasileira. Uma revisão capaz de aperfeiçoar e garantir não só os inalienáveis direitos do autor. Que leve em conta os impactos provocados pelas novas tecnologias. Modernizante e em sintonia com estes novos tempos que vivemos. E que ofereça garantias ao pleno exercício dos direitos coletivos, também previstos na atual constituição brasileira.
Estamos certos de que os direitos de autor e os direitos coletivos não são conflitantes. Esse é o sentido da nossa luta mundial pelos Direitos do Público. Defendemos que tais direitos são fundamentais e inalienáveis. E que através do equilíbrio e harmonização de interesses seremos capazes que promover um processo civilizatório realmente humano. Cultural, social, economicamente justo e sustentável. Que renove esperanças na humanidade do homem.
Bem vindos a Atibaia. Aqui, a gente se vê!
João Baptista Pimentel NetoCineclubista e Brasileiro
O PÚBLICO SOMOS NÓS!

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6º FAIA
FESTIVAL DE ATIBAIA INTERNACIONAL DO AUDIOVISUAL
De 08 a 14 de MAIO de 2011
Atibaia - São Paulo - Brasil


Comunidade: FAIA Comunidade NinG
Twitter: 


ASSOCIAÇÃO DE DIFUSÃO CULTURAL DE ATIBAIA / DIFUSÃO CINECLUBE
6º Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual
Rua Dr. Osvaldo Urioste, 41 Centro
Atibaia - São Paulo
CEP: 12940-730
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Cel:11.84927373


(Luiz Alberto Cassol / publicado em maio de 2011)

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Cineclubismo Nacional e Internacional juntos, em Recife, de 06 a 11 de dezembro de 2010

Pelos Direitos do Público!



RECIFE: CAPITAL MUNDIAL DO CINECLUBISMO
28 Jornada Nacional de Cineclubes, 3 Conferência Mundial de Cineclubismo e Assembléia Geral da FICC - Federação Internacional de Cineclubes serão realizadas em dezembro no Recife

Celebrar a consolidação da rearticulação do movimento cineclubista brasileiro, sua reconhecida liderança e protagonismo no cenário mundial nas lutas pela democratização do acesso à cultura audiovisual, pelo fortalecimento das diversidades e identidades culturais e pelos direitos do público. Estes são os principais objetivos da 28ª Jornada Nacional de Cineclubes, da 3ª Conferência Mundial de Cineclubismo e da Assembléia Geral da FICC - Federação Internacional de Cineclubes que serão realizadas entre 5 e 11 de dezembro em Recife (PE).

Organizados pelo CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros em parceria com a FEPEC - Federação Pernambucana de Cineclubes e com a FICC - Federação Internacional de Cineclubes, os eventos já tem confirmadas as participações de delegados de mais de 250 cineclubes que desenvolvem atividades de difusão audiovisual em todos os 27 estados brasileiros, de representantes de federações nacionais cineclubistas filiadas à FICC - Federação Internacional de Cineclubes em mais 50 países do mundo, de lideranças das principais entidades não governamentais do audiovisual brasileiro e das mais importantes autoridades governamentais da cultura do brasileiros.

Segundo Antonio Claudino de Jesus, presidente do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e Vice Presidente da FICC - Federação Internacional de Cineclubes “neste período, Recife será momentaneamente a capital mundial do movimento cineclubista e neste sentido, todas as milhares de pessoas que no mundo inteiro lutam e militam pela democratização do acesso à informação, aos meios de acesso e aos instrumentos do fazer cultural, pelo respeito e fortalecimento das identidades e diversidades culturais e pelos direitos do público, estejam ou não presentes, estarão antenados e acompanhando os debates que acontecerão na capital pernambucana”.

Ainda segundo Claudino de Jesus, a realização destes eventos em Recife além de marcar a consolidação da rearticulação do movimento cineclubista brasileiro iniciada em 2003, fortalecerá ainda mais a liderança e protagonismo que vêm sendo desenvolvidos pelos cineclubistas brasileiros nos últimos anos, quer no cenários dos movimentos do audiovisual nacional ou internacional.

“Estaremos em Recife comemorando os resultados alcançados por um processo iniciado em 2003, numa situação na qual o movimento cineclubista brasileiro se encontrava completamente desorganizado e desarticulado nacional e internacionalmente. Lembro-me bem. Na primeira reunião que foi articulada com o objetivo de resgatar e reorganizar o movimento cineclubista brasileiro, organizada pelo companheiro Leopoldo Nunes, que na época era chefe de Gabinete do Ministro Gilberto Gil, éramos menos que uma dezena de cineclubistas. Tal reunião resultou na realização da 24ª Jornada Nacional de Cineclubes que aconteceu em 2004 durante o Festival de Brasília e que contou com a participação de representantes de cerca de 60 cineclubes brasileiros. Pois bem, sete anos depois, graças a militância de centenas de novos militantes, do apoio e das políticas públicas implantadas pelo Governo Federal (e também de alguns governos estaduais e municipais) fico extremamente feliz em anunciar ao Brasil e ao mundo todo de que hoje o movimento cineclubista brasileiro está vivo e mais atuante como nunca se verificou na história. Prova disso é que nacionalmente, o CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros conta hoje com cerca de 500 cineclubes filiados e está presente em todos os 27 estados da federação, dentre os quais em pelo menos 5 já conseguimos nos rearticular institucionalmente em nível estadual. E isso ainda é pouco já que sabemos que existem atualmente mais de 1000 cineclubes em atividade no país. Já do ponto de vista da participação e representação institucional junto às instâncias nacionais e internacionais do setor audiovisual temos também muito a comemorar, afinal, restabelecemos, fortalecemos e avançamos muito dentro da proposta inicial que era de apenas recuperar os espaços que tínhamos perdido. Prova disso é que hoje, através do CNC, o movimento cineclubista brasileiro ocupa a vice presidência da FICC - Federação Internacional de Cineclubes, vários cargos na Diretoria Executiva e no Conselho do CBC - Congresso Brasileiro de Cinema, restabeleceu parcerias com as principais entidades não governamentais do audiovisual brasileiro e participa de vários instâncias consultivas e deliberativas governamentais federais, estaduais e municipais.” 

Finalizando, o Presidente do CNC declarou: “Temos sim muito a comemorar, mas sabemos que a luta continua e que portanto, precisamos nos manter unidos e molilizados. E este é o sentido e o objetivo maior destes eventos que realizaremos em Recife.”

Política Cineclubista

Já o secretário geral e diretor de comunicação do CNC, João Baptista Pimentel Neto destacou a importância política das atividades que serão realizadas em Recife. “É verdade. Teremos muito a comemorar e celebrar em Recife. É importante porém que seja registrado que durante os eventos acontecerão as eleições para as novas diretorias do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e da FICC - Federação Internacional de Cineclubes.”

Segundo Pimentel, apesar de tratarem-se de assuntos aparentemente de ordem interna no movimento, o resultado destas eleições são da maior importância para o cineclubismo brasileiro e mundial. “A escolha de novos dirigentes para o CNC e para FICC serão certamente um dos temas mais importantes dos eventos, já que serão determinantes para que o processo atual tenha continuidade. Acredito que diante dos resultados que serão apresentados, não encontraremos problemas quanto a continuidade e assim, o movimento cineclubista brasileiro acabará certamente consolidando sua liderança mundial, alicerçada na continuidade do processo que vêm sendo desenvolvido nacionalmente.”

Ainda segundo Pimentel, o maior indicativo disso é que pela primeira vez na história a FICC - Federação Internacional de Cineclubes realiza uma Assembléia Geral na América do Sul, sendo que durante seus 60 anos de existência, tal atividade aconteceu uma única vez fora da Europa. “A Assembléia Geral da FICC só aconteceu fora da Europa há 25 anos atrás, em Cuba. E isso é também um mote comemorativo. E indica que finalmente o Brasil e o movimento cineclubista brasileiro estão prontos e aptos para exercer a lidença mundial.”

Homenagens e atividades paralelas

Durante o evento acontecerão ainda várias atividades paralelas, dentre as quais merecem destaque a realização de várias mostras de cinema nacional e internacional. Como por exemplo a Mostra que reunirá os principais filmes do premiado cineasta iraniano Kamran Shirdel, praticamente inédita no Brasil.

Serão ainda prestadas várias homenagens a personalidades nacionais e internacionais que receberão do CNC o Prêmio “Paulo Emílio Salles Gomes e certificados de reconhecimento aos serviços prestados à cultura, ao audiovisual e ao cineclubismo.

Créditos

A 28 Jornada Nacional de Cineclubes, a 3 Conferência Mundial de Cineclubismo e a Assembléia Geral da FICC - Federação Internacional de Cineclubes são uma realização do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros em parceria com a FICC - Federação Internacional de Cineclubes e a FEPEC - Federação Pernambucana de Cineclubes.

São co-realizadores o Governo do Estado de Pernambuco através das Secretarias Estaduais de Cultura e de Educação, da FUNDARPE (Coordenadoria de Vídeo e Cinema), com recursos do FUNCULTURA.

Os eventos contam com o patrocínio do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (FNC - Fundo Nacional de Cultura; SE - Secretária Executiva; SAV - Secretaria do Audiovisual; SPC - Secretaria de Políticas Culturais e SAI - Secretaria de Articulação Institucional / Programa Cine + Cultura e da Representação Regional do Nordeste), do Ministério das Relações Exteriores (Divisão de Promoção Audioviual) e do Ministério da Educação (FUNDAJ - Fundação Joaquim Nabuco).

Várias entidades não governamentais também apoiam os eventos, entre as quais merecem registro: o CBC - Congresso Brasileiro de Cinema; o CBDC - Coalizão Brasileira pela Diversidade Cultural; a ABD - Associação Brasileira de Documentaristas; a ABD/ APECI - Associação de Cienastas de Pernambuco; a ABEPEC - Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Cultuais, o CPCB - Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, a APCNN - Associação de Produtores e Cineastas do Norte e Nordeste; o Fórum de Festivais; a APIJOR - Associação de Propriedade Intelectual dos Jornalistas; a UFES - Universidade Federal do Espírito Santo, entre outras.

Maiores informações:

28 Jornada Nacional de Cineclubes:
http://28jornadanacionaldecineclubes.wordpress.com

3 Conferência Nacional de Cineclubes
http://3conferenciamundialcineclubismo.wordpress.com

CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
http://cncbrasil.wordpress.com